Storie di turismo genealogico: il racconto di Carlos dal Brasile

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martedì 30 Settembre 2014

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No mês de setembro de 2014, tive a feliz oportunidade de, juntamente com minhas tias, fazer turismo genealógico pelo sul da Itália, promovido pelo Museo del Cognome, sediado em Padula. Todos nós já conhecíamos a Itália, mas, desta vez, nosso objetivo era estar em várias cidades de origem de nossos antepassados.

O simpático Michele Cartusciello, responsável pelo museu, buscou-nos no aeroporto de Nápoles, fazendo um breve passeio pelo centro histórico dessa cidade. Fomos à praça Dante Alighieri, à rua dos presépios, à Igreja de S. Gennaro, além de apreciar uma pizza e o delicioso babbá, típico doce napolitano.

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Depois seguimos para Padula, cidade de origem de nossos antepassados da família Santomauro, onde ficamos hospedados alguns dias e, a partir dali, viajamos para outros lugares.

Nesse período, passeamos pelas ruas centrais de Padula, palco de fatos históricos que envolveram o revolucionário Carlo Pisacane; estivemos numa Mostra de Presépios e, logicamente, no Museo del Cognome. Além disso, aprendemos muito sobre a história da região no Museo Civico Multimediale e conhecemos a belíssima Certosa de S. Lorenzo, onde há um brasão em mármore da família Bigotti, da qual também descendemos.

Num dia, descemos para o mar, onde almoçamos na Marina de Camerota e fizemos uma parada na agradável cidade de Scario. Dali, seguimos para Cannalonga, com o objetivo de conhecer o Palazzo Torrusio.

Foi uma ocasião muito especial para nós, pois, além de conhecermos alguns parentes distantes pelo lado da família Torrusio, muito simpáticos, educados e acolhedores, tivemos a oportunidade de participar da centenária Feira da Frecagnola. Apreciamos muita comida local, além de show com boa música regional até a noite. Foi uma experiência maravilhosa!

Na manhã seguinte, foi muito emocionante conhecer Montesano sulla Marcellana, onde nosso antepassado Nicola Cestari, líder político do lugar, foi brutalmente assassinado por sanfedistas após plantar a árvore da liberdade em 1799. Ali, tivemos a grata satisfação de conhecer um descendente de Nicola Cestari que, com muita simpatia e atenção, apresentou-nos o Palazzo Cestari, que está sendo reformado.

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Pude pegar carona com esse nosso parente distante em seu antigo FIAT 500 e nos dirigimos até a Capela de S. Marie delle Grazie, pertencente aos Cestari. Em seguida, conhecemos uma propriedade rural, com um moinho, que pertenceu a Nicola Cestari e, atualmente, ainda é de seu descendente. Por fim, fomos ao Convento dei Capuccini, cuja parte que pertenceu aos Cestari, atualmente, abriga um museu da fotografia.

Na mesma tarde, estivemos em Tramutola, simpática cidade da Basilicata, de origem dos meus antepassados Marotta. Ali tentamos localizar o palazzo dessa família e acabamos por encontrá-lo somente após a indicação da proprietária do bom restaurante em que almoçamos. À noite ainda fomos comer uma deliciosa pizza em Teggiano.

No dia seguinte, Michele Cartusciello, do Museo del Cognome, surpreendeu-nos organizando um pic-nic com comidas típicas na Cascata dell’Auso, em Sant’Angelo a Fasanella. Lugar muito aprazível, com belíssima cachoeira, uma ponte romana e um antigo moinho.

Depois, seguimos até Polla, onde pudemos conhecer pessoalmente o Professor Raffaele Verlangieri, nosso parente com quem me correspondia há décadas. Ele levou-nos para conhecer o Convento de S. Antonio, bem como o Palazzo Santomauro e o Palazzo Verlangieri, onde residiram minha bisavó, meus trisavós e outros antepassados.

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O Professor Raffaele Verlangieri ainda é proprietário de parte do Palazzo Verlangieri e, com muita simpatia, mostrou-nos seu interessante interior, com vários pavimentos, divididos em muitos cômodos. As explicações do professor fizeram-nos sentir como era a vida de nossos antepassados ali dentro da casa.

Por fim, Michele Cartusciello deixou-nos em Caggiano, onde permanecemos por duas noites. Minhas tias e eu já havíamos estado nessa cidade anteriormente, mas nossa emoção foi como se fosse a primeira vez. Nesse momento, uma prima minha do Brasil juntou-se a nossa excursão, pois queria conhecer o castelo onde nasceu nosso bisavô. 

O antigo Castello Normanno de Caggiano pertenceu a família Isoldi desde o final do século XVIII e, em 2006, a maior parte dele foi adquirida pelo município para abrigar um museu e realizar atividades culturais. Foi muito emocionante rever “nosso” castelo, agora todo reformado, utilizado para sediar palestras e eventos públicos, além de ser visitado por turistas que passam pela região.

 Ainda pudemos almoçar numa belíssima e antiga propriedade rural de parentes em Auletta, onde se produz azeite. Eles nos receberam com muita simpatia e passamos uma tarde agradabilíssima. No final desse dia, o responsável pelo Museo del Cognome, buscou-nos para retornarmos a Padula.

Na manhã seguinte, ele levou-nos a Santa Maria del Cedro, na Calábria, para visitar nossa prima italiana, onde passamos o dia e almoçamos com a família dela. No retorno, passamos por Maratea, para conhecer o Cristo do lugar no alto de uma colina, com vista para o mar; e fizemos uma parada para café no simpático centro da localidade.

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Nossa viagem com o Museo del Congnome terminou quando Michele Cartusciello levou-nos ao encontro de parentes que residem em Sant’Egidio del Monte Albino, nas proximidades de Nápoles, onde passamos alguns dias e retornamos ao Brasil.

Os sete dias em que estivemos na Itália fazendo o turismo genealógico foram muito proveitosos e emocionantes. Pudemos conhecer pessoas e rever outras; “sentir” os lugares em que nossos antepassados viveram; aprender um pouco mais sobre história e geografia local; apreciar belas paisagens; e, logicamente, aproveitar a excelente culinária regional.